Apesar de Ivo Cassol (PP) já ter anunciado desistência da corrida ao governo, o julgamento do processo de revisão criminal que viabilizaria a elegibilidade de sua candidatura foi finalizado no Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira, 2 de setembro. Por um placar de 10×1, a corte derrubou a liminar do ministro Nunes Marques que suspendia os efeitos da condenação de Cassol, o que permitiu que ele registrasse seu nome na disputa.
Neste novo cenário, há sinalização de uma aliança entre o “clã Cassol” e a Frente Democrática, que tem Daniel Pereira (Solidariedade) como candidato ao governo. O senador Acir Gurgacz (PDT) deveria concorrer à reeleição na chapa da Frente, mas também foi tido como inelegível pela Corte. As conversas têm girado em torno da entrada de Jaqueline Cassol (PP) na chapa de Pereira.
Com apoio de Ivo Cassol, é possível que as candidaturas da Frente se tornem mais pujantes, no entanto, os palanques aos presidenciáveis podem ser um empecilho. Isto porque o “clã Cassol” é declaradamente bolsonarista, enquanto a Frente vem justamente para ser a base de Lula em Rondônia.
Fonte: G1; Rondônia Dinâmica