Em convenção realizada ontem, 20 de julho, o diretório mineiro do PL adiou a decisão de lançar a candidatura de Carlos Viana ao governo de Minas Gerais. De acordo com o próprio Viana, a decisão ficará sob responsabilidade da cúpula nacional do partido. O principal motivo do adiamento foi a resistência de membros do partido que ainda insistem em apoiar o atual governador Romeu Zema (Novo).
Durante o evento, o senador aproveitou para reforçar que se mantém pré-candidato ao cargo e que é um dos principais nomes de Bolsonaro no Estado, mesmo sem nenhuma manifestação pública do presidente até o momento.
Com ou sem apoio, o adiamento beneficia os números de Zema que, diferente de 2018, foca a campanha deste ano na maioria centrista do Estado e, comparado ao candidato da chapa de Lula, Alexandre Kalil (PSD), tem maiores chances de levar os votos de Viana.
Fonte: G1
PP emplaca Marcelo Aro ao Senado na chapa de Zema
Mesmo com o desejo do Novo por uma “chapa pura”, o PP conseguiu emplacar o principal articulador de Romeu Zema no estado, o deputado Marcelo Aro, como candidato ao Senado. O nome de Aro para a vaga não é uma surpresa e pode resolver o impasse de Zema e do Novo. O governador não abria mão do deputado em sua chapa e tentava aloca-lo em meio ao desejo do partido de manter nomes da sigla em destaque, como o ex-secretário geral do Estado, Mateus Simões (Novo), além de reforçar alianças com outros partidos, sondando nomes como Eduardo Costa (PSDB) para vice-governador.
A indicação de Costa deve ser inclusive votada na convenção do Novo marcada para este sábado, 23 de julho, porém, integrantes da sigla já afirmaram que mesmo com o nome aprovado, o partido pode seguir com um candidato da federação PSDB-Cidadania, aliados de Zema. O Novo deve aguardar a convenção da federação para decidir. Caso os tucanos decidam retirar a candidatura de Marcus Pestana (PSDB) a governador, Eduardo Costa deve ficar com a vaga de vice.